Débora

Oi, eu sou a Débora e a arte está pertin de mim!

Meus pais gostam muito de arte, muito mesmo. Quando minha mãe estava grávida, ela colocava música clássica para eu escutar, mesmo ainda estando dentro da barriga... Depois que nasci, meu pai dançava comigo o tempo todo. A arte sempre esteve ao meu lado, nas suas mais diversas formas. Porém, por muito tempo, acho que por conta da rotina, eu não valorizava essa presença constante tanto quanto deveria. Até que eu conheci quatro pessoas e cada uma delas, à sua maneira, me ensinou a olhar para a vida de uma forma diferente e consequentemente, me ensinou também a amar a arte com cada pedacinho do meu coração. O mais legal de tudo é que nenhum desses quatro indivíduos fez isso de propósito, mas pintar, dançar, escutar músicas, escrever, ir em museus, assistir filmes, estudar sobre assuntos artísticos eram coisas tão importantes para eles que viraram para mim também.

Alguns anos depois que eu os conheci, precisei mudar de estado para poder fazer faculdade e, nesse processo, a arte se tornou mais importante ainda. Ela me lembra de casa, me lembra das pessoas que eu amo e me lembra de quem eu sou e de quem já fui. Cada memória que eu tenho de Minas Gerais e da Débora mais nova é permeada por alguma coisa artística: meu ensino médio e a melhor professora de artes do mundo (a mulher é pura poesia); a casa da minha mãe e a do meu pai, cada uma cheia de quadros e objetos que eu pintei; a escolinha de ballet onde eu dancei por anos; o Parque Municipal onde a orquestra tocava de graça; o Café com Letras e o primeiro poema que eu consegui ler e entender de verdade; o Mineirão e o Mineirinho e os primeiros shows que eu assisti e todos os outros lugares que eu percorri.

Sou muito grata a arte por possibilitar que eu construa vínculos tão fortes. Por isso, queride leitore, espero que você também olhe para a arte com outros olhos depois de alguns dos nossos textos! Espero também que você sinta aconchego e carinho, que esse aqui seja um projeto especial para todes nós.